segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A VIDA É BELA

FICHA:Um filme de Roberto Benigni, ganhador de três Oscar (melhor filme estrangeiro, melhor ator e melhor trilha sonora)




Filme de produção italiana, é um filme de humor, romance, tragédia, e comédia que acontece durante a Segunda Guerra Mundial. O pano de fundo da história relatada no filme começa com uma crescente atitude anti-semita que se espalha pela Itália, ideais fascistas de tornar a Itália uma grande nação se livrando de pessoas que estariam atrasando o desenvolvimento do país, os judeus são alvos desta discriminação racial. O protagonista é judeu e logo que chega na cidade do seu tio o vê sendo espancado por fascistas. Ali já esta se instalando as atitudes anti-semitas.






ROMANCE

Várias vezes ele encontra uma mulher pela qual se apaixona e várias vezes a encontra acidentalmente ou porque ele provoca situações cômicas para encontra-la. Os encontros ocorrem sempre de forma engraçada, até que ela termina com o noivo para ficar com “Guido”. Ele sempre que a encontrava a saudava com uma forma peculiar: “Princesa”.






COMEDIA

Até a metade do filme eu achei uma comedia barata e mais um filme europeu insuportável, até que do meio do filme em diante ele se torna um drama e daí por diante o filme melhora em todos os aspectos, inclusive a comedia.





O ponto alto do filme é o momento em que um soldado alemão entra no alojamento no campo de concentração e pede que um dos judeus que falasse alemão o traduzisse, Guido levanta a mão e se propõe a fazer a interpretar o alemão para o italiano, a tradução é uma oba de arte cômica, uma genialidade de Benigni (Guido) tudo para convencer o filho que estava no alojamento que aquele campo de concentração não era algo sério, mas uma grande brincadeira e assim minimizar o sofrimento do filho.

O DRAMA

Ele constitui uma família com sua “princesa” e tem um filho, ela professora, ele e o filho cuidavam de uma livraria até que o fasci-nazismo toma conta da Itália e ele e o seu filho são deportado para um campo de concentração de judeus na Alemanha. Sua esposa exige do oficial alemão que ela também seja colocada dentro de um vagão de deportados e fica no mesmo campo de concentração do seu marido e filho.

Todas as crianças e velhos são mortos no campo de concentração porque os nazistas só querem vivos os que podem trabalhar como escravos. Guido consegue esconder seu filho no campo de concentração e ao mesmo tempo tentava diminuir o sofrimento do seu filho dizendo que tudo não passa de uma brincadeira e que aquilo ali era um jogo e que o vencedor iria ganhar um “tanque de guerra” de verdade”.

Faltava um dia para os americanos libertarem os judeus quando então, os alemães resolvem matar os prisioneiros do campo de concentração, Guido mantinha seu filho seguro em um esconderijo até o dia seguinte, mas ele partiu para tentar salvar sua mulher que estava no outro lado do campo de concentração, mas... ele foi capturado e é morto... No dia seguinte seu filho é resgatado por um tanque de guerra americano, o filho de Guido comemora a chegada do tanque acreditando que havia ganho o grande brinquedo, enquanto era levado pelos americanos, na estrada encontra uma legião de judeus libertos e entre eles sua mãe. Os americanos o entregam a mãe e eles comemoram abraçados. Guido morreu, mas salvou sua família.

LIÇÕES DO FILME

O RACISMO

O filme mostra o quanto desumano é o racismo, e o preconceito racial. Os homens maus inventam teorias para fazerem mal e muitas vezes isso acontece por causa do silencio dos bons. No filme aparece um medico nazista amigo de Guido que por medo silenciou-se. Mostrando que o nazismo avançou porque os bons também se omitiram. Quem cala consente.

O AMOR

O filme mostra o amor do pai para com o filho, fazendo de tudo para evitar o sofrimento da criança omitindo a verdade sobre a condição em que eles se encontravam. Guido faz várias loucuras para proteger seu filho da dura realidade em que estavam no campo de concentração. Por nenhum momento Guido reclamou da sua condição de prisioneiro, ele só queria vê o filho bem.




OS ALIADOS

Devemos ser gratos, todos os povos do mundo aos Estados Unidos e aos aliados que lutaram na guerra contra tiranos como Hitler, nem sempre ser pacífico é ser do bem. Fazer o bem muitas vezes exige coragem para lutar, para pegar em armas para manter a liberdade. Se os Estados Unidos não entrasse na guerra nenhum judeu sobreviveria e quem sabe o destino que teria o mundo??