sexta-feira, 26 de outubro de 2012

GONZAGA - DE PAI PARA FILHO


Acabei de assistir o filme "Gonzaga - de Pai para Filho" no cine Roxy em Cubatão no Parque Anelinas e quero fazer algumas considerações:
1 - O Parque Anelinas em Cubatão/SP esta uma maravilha, tenho que reconhecer que o Parque está digno das grandes obras faraônicas das metrópoles modernas.

2 - O Filme está maravilhoso em todos os aspectos, pois este filme trtabalhou bastante o tema da relação pai e filho.

3 - O filme é um alerta para os pais que se  preocupam com a sua carreira profissional e esquecem da relação familiar.

4 - O filme "Gonzaga - de Pai para Filho" tem momento de comédia e é engraçado em certos momentos.

5 - O filme "Gonzaga - de Pai para Filho" do ponto de vista histórico é uma aula de História. Todo brtasileiro tem a obrigação de assisitir este filme para o seu elevo cultural.

6 - O filme "Gonzaga - de Pai para Filho" coloca o Brasil definitivamente como um país capaz de produzir filme de qualidade e disputar com os maiores mercados mundiais na produção de filmes que emocionam. Aliás, tentei, mas não consegui. Várias vezes meus olhos se encheram de lágrimas com a trama do filme biográfico.

7 - A crítica fica ainda pelo velho vício brasileiro de colocar palavrões. Duas vezes se usou expressões desnecessárias. Mas melhorou muito a qualidade dos filmes brasileiros.

8 - Recomendo que todos assistam este filme pelas boas lições de vida que tiramos do filme, pela emoção, pela história. Considero este um dos melhores filmes brasileiros.
(Comentário do Históriador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)
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Fonte:
http://cinema.terra.com.br/noticias/0,,OI6236121-EI1176,00-Gonzaga+de+Pai+para+Filho+enfatiza+relacao+com+Gonzaguinha.html

'Gonzaga - de Pai para Filho' enfatiza relação com Gonzaguinha

26 de outubro de 2012 10h15 atualizado às 11h36




Gonzaguinha (Júlio Andrade) questiona o pai Luiz Gonzaga (Adélio Lima) sobre seu passado . Foto: Gabriel Borges/Divulgação Gonzaguinha (Júlio Andrade) questiona o pai Luiz Gonzaga (Adélio Lima) sobre seu passado
Foto: Gabriel Borges/Divulgação
Felippe Camargo
Direto de São Paulo
Um acerto de contas entre pai e filho. Esse é o drama que sustenta o filme Gonzaga - de pai pra filho, que conta a biografia de Luiz Gonzaga e retrata, ao mesmo tempo, como era a relação entre ele e o filho Gonzaguinha. "Para funcionar bem no cinema, toda biografia tem que ter um drama pra puxar a história", declarou o diretor Breno Silveira, que escolheu três artistas (Land Vieira, Chambinho do Acordeon e Adélio Lima) para interpretar o personagem de Luiz Gonzaga em diferentes fases da vida.
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O filme representa um pequeno recorte da vida de Luiz Gonzaga a partir da biografia O Rei e o Baião, de Bené Fonteles, e também de fitas com diálogos entre o Gonzagão e Gonzaguinha durante a turnê Vida de Viajante - a primeira e única que pai e filho fizeram juntos após o 'acerto de contas'. "Transformamos várias horas de fita em apenas duas horas de filme", revelou Breno.
A história do longa começa em 1981 quando Gonzaguinha - já adulto - recebe uma visita inesperada de Helena, esposa do seu pai. Ela havia ido ao Rio de Janeiro para dizer ao enteado que o 'Rei do Baião' precisava de ajuda. Mesmo com muita mágoa do pai, Gonzaguinha resolve viajar a cidade de Exu, no sertão nordestino, para encontrar Luiz Gonzaga - que naquele momento já havia se aposentado da carreira de músico.
Chegando lá, ele discute com o pai e questiona o fato de ter sido deixado sob os cuidados dos seus padrinhos Xavier (Luciano Quirino) e Dina (Silvia Buarque), no Morro de São Carlos, no Rio de Janeiro. Ao ouvir uma série de perguntas do filho, Luiz Gonzaga decide contar toda sua trajetória de vida, desde a infância até o sucesso e o declínio da carreira. Neste momento do filme, o roteiro volta aos anos 20, quando Luiz Gonzaga - ainda criança - ajudava seu pai a consertar sanfonas na pequena cidade de Exu. A partir daí, o filme traça várias situações da vida do 'Rei do Baião', que foi pioneiro em gêneros musicais como baião, xote e xaxado.
Desenvolvido por Patrícia Andrade, o roteiro de Gonzaga - de pai pra filho intercala precisamente várias situações do passado de Luiz Gonzaga com a conversa entre ele e o filho durante o reencontro nos anos 80 - onde é possível notar o desejo de Gonzaguinha em estabelecer uma relação de afeto e harmonia com seu pai.
Com uma fotografia e figurino que expressam a realidade do sertão nordestino e da cidade do Rio de Janeiro entre os anos 1920 e 1980, o filme traz um show de interpretação do ator Júlio Andrade, que "ressuscitou" o músico Gonzaguinha, segundo o diretor Breno Silveira. E ele tem razão. Júlio Andrade incorporou o personagem em todos os sentidos: desde os trejeitos de Gonzaguinha até a maneira de falar. "No dia do teste, ele apareceu vestido todo de branco, com uma peruca e um violão", relembrou Breno.
Chambinho do Acordeon e Adélio Lima, que interpretam Luiz Gonzaga em diferentes momentos da vida, também foram capazes de transmitir toda áurea e emoção do músico - mesmo sem ter a formação de ator. "Tive que engordar 27 quilos pra fazer o Gonzaga mais velho", revelou Adélio.
Durante um bate-papo com os jornalistas, o diretor Bruno Silveira fez uma síntese bastante coerente sobre o longa: "é um filme pra quem gosta de cultura popular brasileira, músicas regionais e também de um bom drama".
O filme estreia no Brasil nesta sexta-feira (26).

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Fonte:
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/10/gonzaga-de-pai-para-filho-tem-pre-estreia-nacional-no-recife.html


10/10/2012 14h22 - Atualizado em 10/10/2012 14h22

'Gonzaga - De pai para filho' tem pré-estreia nacional no Recife

Atores e diretor apresentam longa no Cine São Luiz, no Recife.
História mostra encontros e desencontros de Gonzagão e Gonzaguinha.

Do G1 PE
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Em 2012, o Brasil inteiro comemora o centenário de nascimento do Rei do Baião, o pernambucano Luiz Gonzaga. Uma das homenagens é um filme de Breno Silveira –  mesmo diretor de "Os Dois Filhos de Francisco" – “Gonzaga - De pai para filho", que mostra a relação de encontros e desencontros entre Gonzagão e o seu filho, Gonzaguinha. A pré-estreia nacional acontece nesta quarta-feira (10), no Cine São Luiz, no Recife.

O ciclo do longa também começou na capital: as primeiras cenas foram gravadas em dezembro do ano passado, no Marco Zero, no Bairro do Recife. Após seis anos de produção, o sonho de Silveira de contar a história do sertanejo da cidade de Exu e que fez história finalmente se torna realidade. O filme narra vários acontecimentos da vida dos dois artistas, que venceram o medo e o preconceito e conquistaram carreiras de sucesso.
Com um investimento de R$ 12 milhões, "Gonzaga - de Pai pra Filho” passou por várias etapas até sair do papel e da cabeça do diretor. Uma das mais difíceis foi a seleção dos atores, que deviam ser parecidos com os cantores. Chambinho do Acordeon impressiona pela semelhança com o "Velho Lua". Nascido em São Paulo numa família de sanfoneiros piauienses, teve que perder dez quilos para interpretar Gonzagão, entre os 30 e os 50 anos.

“Representar Luiz Gonzaga foi uma coisa muito difícil e chegou a um momento que eu até pensei: será que eu vou conseguir separar o ídolo do intérprete? Tive que pensar no Gonzaga como um personagem, senão não conseguia fazer”, comentou Chambinho, que atua pela primeira vez no cinema. “Ele deu conta direitinho. O homem canta, toca e ainda conseguiu um nível de atuação bem expressivo para uma pessoa que está iniciando”, garantiu Breno Silveira.

Ao todo, foram 5 mil inscritos para fazer o papel do Rei do Baião. Apesar de focar na vida do pai, o filho tem papel fundamental no desenvolvimento da história. “Fala de uma boa parte da história de Gonzaguinha. É muito mais na história do Gonzagão, mas é a mesma história”, falou o ator gaúcho Júlio Andrade, que interpretou Gonzaguinha.

A pré-estreia no Cine São Luiz, no centro do Recife, acontece só para convidados, a partir das 20h. O filme chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 26 de outubro.




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 Fonte:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga

Luiz Gonzaga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Luiz Gonzaga
Busto na entrada do Museu Luiz Gonzaga, em Caruaru
Informação geral
Nome completo Luiz Gonzaga do Nascimento
Apelido Rei do Baião
Majestade do Baião
Embaixador Sonoro do Sertão
Velho Lua
Bico de Aço
Lula
Pernambuco
Gonzagão
Nascimento 13 de dezembro de 1912
Origem Exu,  Pernambuco
País Brasil
Data de morte 2 de agosto de 1989 (76 anos)
Gêneros Inventor do Forró (trio pé de serra)Baião
Forró
Quadrilha, Xaxado, Arrasta pé e Xamego.
Instrumentos Acordeão
Modelos de instrumentos 120 Baixos[1]
Período em atividade 1940-1989
Outras ocupações Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.[1]
Gravadora(s) RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana
Afiliações Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho
Página oficial Gonzagão Online
Luiz Gonzaga do Nascimento[Nota 1] (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.[2]
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,[3] ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]

Índice

Biografia

Início de vida

Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil.[3] O gênero musical que o consagrou foi o baião.[2] A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato (Ceará). A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.

Carreira

Em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria.[4] O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz.[2] A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastate agitada, cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz,às vezes, ia visitá-los .
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.[5]
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os padrinhhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe. [5]

Vida pessoal e família

Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho,[2] mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou não.[5]
Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-o. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para desepsero de Dina e Xavier.[3] Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.

Últimos anos, morte e legado

Luiz Gonzaga sofria de osteoporose havia alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.[3] Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.[5]
Luiz Gonzaga era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 03 de abril de 1971.[6]
Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.

Sucessos


Estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho. Campina Grande(PB - Brasil).
  • A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
  • A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
  • A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
  • A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
  • Acauã, Zé Dantas (1952)
  • Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
  • Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
  • Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
  • Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
  • Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
  • Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
  • Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
  • Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
  • Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
  • Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
  • Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
  • Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
  • Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
  • Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
  • O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
  • Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
  • Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
  • Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
  • De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
  • Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
  • Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  • Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
  • Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
  • Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
  • Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
  • Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
  • Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
  • Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
  • Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
  • Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
  • Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
  • Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
  • Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
  • Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  • Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
  • Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
  • Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
  • Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
  • Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
  • Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
  • No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
  • No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
  • Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  • Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
  • O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
  • O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  • Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
  • Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
  • O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
  • Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
  • Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
  • Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
  • Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
  • Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
  • Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
  • Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
  • Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
  • Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
  • Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
  • Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
  • Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
  • Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
  • Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
  • Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
  • Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
  • Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
  • Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
  • Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
  • Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
  • Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
  • Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
  • Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
  • Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
  • São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
  • Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
  • Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
  • Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  • Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
  • Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
  • Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)

Discografia

Notas e referências

Notas

  1. Segundo a ortografia vigente, o correto seria Luís Gonzaga.

Referências

  1. a b Thiago Ventura (2 de agosto de 2009). MPB completa 20 anos sem Luiz Gonzaga. divirta-se.uai.com.br. Página visitada em 30 de maio de 2012.
  2. a b c d e Luiz Gonzaga - Biografia (em português). R7. Letras.com (17 de fevereiro de 2009). Página visitada em 2 de agosto de 2012.
  3. a b c d Luiz Gonzaga - Biografia (em português). UOL - Educação. Página visitada em 02 de agosto de 2012.
  4. Tatiana Rocha. Luiz Gonzaga. mpbnet.com.br. Página visitada em 30 de maio de 2012.
  5. a b c d Regina Echeverria. Gonzaguinha e Gonzagão: uma história brasileira. [S.l.]: Ediouro, 2006. 379 p. p. 15. ISBN 8500020741
  6. Maçonaria Hino maçônico.

Bibliografia

  • Dominique Dreyfus. Vida do Viajante: A saga de Luiz Gonzaga Vozes do Brasil (em português). 2 ed. São Paulo: 34, 1997. ISBN 8573260343
  • Assis Ângelo. Eu Vou Contar Pra Vocês (em português). São Paulo: Ícone, 1990. ISBN 8527401312
  • Luiz Gonzaga: Vozes do Brasil (em português). São Paulo: Martin Claret, 1990. ISBN 8572320016

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE

OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE
Este filme não tem nada com relação a Escatologia Bíblica sobre os eventos do Fim dos Tempos, é um filme policial e que trata do tema das seitas satanistas secretas, envolvidas com crimes bárbaros. O filme também aborda o problema da constituição da família moderna, onde os pais, não tem tempo para os filhos e acaba a família e a nova geração sendo destruida. Este filme é um alerta sobre a desintegração da família e sobre os cultos diabólicos que encontra farto campo de fecudanção na juventude e a internet possibilita a ligação das pessoas com os mesmos sentimentos de vingança contra o mundo e a sociedade. (Comentário do Historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)








terça-feira, 16 de outubro de 2012

UMA JORNADA DE PERDÃO



FILME – UMA JORNADA DE PERDÃO
Aparentemente o perdão é uma fraqueza, é uma derrota, mas no fundo é uma libertação. Enquanto você odeia, você sofre todos os dias com as lembranças amargas da vida, mas quando você perdoa, você quebra a corrente que ligava você a amargura e o ódio. Duas pessoas me prejudicaram muito na vida e por causa delas respondi simultaneamente quatro processos, dois criminais e dois administrativos, fiquei cinco anos odiando-os e até pensava em me vingar, até que os perdoei em nome de Jesus e passei a orar por eles. Fui absolvido nos quatro processos. Uma destas pessoas sofreu em 2011 uma grande derrota na vida  dela, mas em vez de comemorar, sempre que lembro desta pessoa oro para Deus remediar sua penosa situação. Sei que tenho feito isso de coração. Foi obra de Deus, pois antes eu os amaldiçoava e quando falava delas, os praguejava. (Comentário do Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)



 
FILME – UMA JORNADA DE PERDÃO por Scribeofgodvaldemir

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

TRISTEZA DO JECA - MAZZAROPI

Este filme do Mazzaropi é uma crítica ao sistema político do coronelismo praticado no Brasil por muitos anos. Os políticos sempre estão procurando meios desonestos para conseguir votos e alcançar o poder. Mas o povo também não presta, pois vendem o voto para vários candidatos. Mazzaropi com humor descreve toda esta lama na conduta das eleições municipais. (Comentário do Historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)