sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O PASTOR - FILME CRISTÃO

Assiti este filme e nele pude aprender várias lições, tais como: Há sempre uma nova chance para quem decide se voltar para Deus. O filme também retrata a situação daquelas igrejas que vivem em comunidades violentas que hoje infestam as grandes metrópoles. Cada vez mais servir a Cristo requer coragem e determinação para enfrentar o mal. (Comentário do Escriba Valdemir Mota de Menezes)

Sinopse

O ex-condenado Armstrong Cane (Ving Rhames) retorna ao bairro em que morava, como um homem mudado, que quer assumir a velha igreja e congregação de seu pai. Mas a vizinhança está tomada por drogas e gangues. Os que conseguem, mudam-se para áreas mais prósperas e passam a seguir um esperto pastor (Ricardo Chavira). Mas mesmo com um perigoso chefe de gangue (Dean McDermott) ameaçando seu rebanho, Armstrong não desiste. Fortemente decidido, Armstrong prega a palavra de Deus a quem quiser ouvir, especialmente a Norris, um jovem prestes a cair numa vida de más opções. Eles mantêm uma ligação próxima e se esforçam para mudar, mas será que os pecados do passado voltarão para assombrá-los?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MEGIDO - FILME CRISTÃO

Este filme retrata com bastante embasamento bíblico o caminho possível e predito nas Escrituras Sagradas sobre o surgimento do Anticirsto, o homem do Mal, aquele que vai receber o poder de Satanás para governar o mundo. O iníquo. O filme condiz com as previsões escatológicas da Bíblia, me parecendo uma boa interpretação do Apocalipse. Este filme é altamente recomendado pelo teólogo e Historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba.



O MILAGRE DO LADRÃO - FILME CRISTÃO

Assisti este filme e apesar dele ter um teor católico, se fala do milagre como uma benção de Deus. Um menino paralítico é curado pela fé do paralítico. Este filme nos mostra uma verdade. Deus pode fazer milagres usando os vasos mais inusitados que podemos imaginar. Deus não tem contrato de exclusividade com ninguém, Deus não se se submete a instituições ou formas de agir convencionais. POr isso este tipo de milagre é perfeitamente possível e que no dia-a-dia ocorre. (Comentário do historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

FILME CRISTÃO: A SEGUNDA CHANCE

O escriba Valdemir Mota de Menezes gostou deste filme, pois retrata as diversas realidadees da Igreja cristã evangélica moderna, nos países ocidentais.


"A sinopse de The Second Chance conta a história de dois homens, um de uma igreja de brancos e outro de uma igreja de negros, e que começam a trabalhar num projeto de restauração de um subúrbio nos Estados Unidos. Durante esse tempo juntos, os dois líderes e as suas congregações, descobrem as diferenças na forma de evangelismo de trabalho com grupos diferenciados. A forma de pensar, a criação, a própria estrutura das igrejas e a experiência de cada um, leva a tomadas diferentes de decisão, que afetam as pessoas de uma forma nunca imaginada.

O filme remete a reflexões sérias sobre questões sociais (tráfico, desigualdade) e a participação das comunidades cristãs. Considero um ponto importante o fato de que o \astro\ Michael Smith não tenha assumido um papel de excessivo destaque, deixando muito espaço para Jeff Obafemi Carr (Jake).

O filme que conta a história de dois homens muito diferentes que aprenderam juntos uma lição importante sobre a verdadeira função da igreja. Ethan Jenkins (Michael W. Smith) é um homem com seus trinta anos. Depois de se desgastar viajando como músico, resolveu voltar e trabalhar com seu pai. Seu pai é Jeremiah Jenkins, um pastor conhecido e respeitado como o principal líder da \Chuch the Rock\ uma super igreja, que tem os cultos transmitidos pela TV, mas que na verdade parece uma produtora. Ethan é consagrado a pastor suplente da “Chuch the Rock”, e passa a viver o ministério como um negócio, não como um chamado para abençoar vidas da comunidade. Diante da situação, Jeremiah decide que seu filho precisa aprender um pouco mais sobre o que é o trabalho de uma igreja e o envia para auxiliar na, 'Second Chance Community Church', igreja que ajudou a implantar nos anos 60.

Nessa nova experiência Ethan conhece Jake (Jeff Obafemi Carr) que pastoreia a Second Chance Community Church, que luta para manter a unidade da igreja e a paz de uma comunidade, que mais parece uma zona de guerra e sofre com a violência, o tráfico de drogas e os desmando das quadrilhas. Mas os dois pastores mesmo professando a mesma fé e com o mesmo objetivo vão bater de frente, pois ambos tem formas diferentes de trabalhar. Porém para que a igreja seja restaurada e pessoas da comunidade sejam salvas, eles terão que aprender o verdadeiro sentido da igreja e vencer seus próprios conceitos e temperamentos para cumprirem o propósito de Deus.'

Fonte:

http://www.filmesgospel.com/filme/a-segunda-chance/30/

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O ÚLTIMO DOS MOICANOS


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Filho de dono de terras no Estado de Nova York e profundamente influenciado pelo romantismo europeu, James Fenimore Cooper é considerado o primeiro escritor norte-americano a viver exclusivamente da profissão. Nasceu em 1789, em Burlington, New Jersey, e morreu em 1851. Durante a vida, acompanhou e opinou ativamente sobre as mudanças de vida no país. É possível perceber através dos romances de Cooper a atmosfera cultural do período, na qual trata das transformações políticas e da conquista territorial em que os Estados Unidos se lançavam.
Quando criança, a sua família mudara-se para o interior do Estado de Nova York, perto do lago Otsego - região hoje chamada de Cooperstown, em homenagem ao seu filho mais ilustre. É nessa região que se passa parte dos romances de Cooper. O pai do autor, William Cooper, era dono de terras, juiz de um pequeno vilarejo e líder comunitário. A família pertencia ao grupo religioso dos Quaker, sendo o pai atuante na política do Estado de Nova e York e do país. Participou do 4º e 6º Congressos que discutiam o Estado Nacional norte-americano recém-formado. Era, assim, considerado um federalista ativo[2 ]
James Fenimore Cooper entrou na Universidade de Yale em 1803, mas foi expulso em 1805 por “má conduta”. Consta que estava treinando um asno para sentar na cadeira do professor. Em 1808, por insistência do pai, entrou para a marinha dos Estados Unidos e, mais tarde, chegou a arriscar romances de ficção naval.
Já adulto, Cooper viu as imensas terras do pai invadidas por colonos “brancos audaciosos”, fato que inspirou alguns romances do autor e marcou a sua posição política em relação � s mudanças que o país vinha sofrendo. Na verdade, as terras do pai foram divididas entre Cooper e mais cinco irmãos. Estes morreram entre 1813 e 1819 e ele assumiu as dívidas deixadas pela família. Assim, as terras e a casa no Estado de Nova York que pertenciam � família foram vendidas para pagar as dívidas.
Cooper viu na literatura uma chance de ganhar dinheiro e se tornou famoso tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Entre 1826 e 1833, já conhecido como escritor, viajou pela Europa, onde teve contato com escritores e romancistas europeus e foi, inclusive, cônsul do seu país na cidade de Lyon, na França.
O cinema de Hollywood, mas também parte da historiografia norte-americana, mostram a conquista do Oeste daquele país como um processo no qual o pequeno proprietário era o principal favorecido. A tendência geral é localizar os grandes proprietários de terras exclusivamente no Sul do país, em função do sistema de plantation e da mão-de-obra escrava que sobressaía na região. Embora no Estado de Nova York a mão-de-obra escrava não tenha se tornado o eixo central da economia, como no Sul do país, é preciso afirmar que no Norte inúmeras famílias eram donas de escravos e outras tantas possuíam grandes propriedades de terra. O caso de Cooper é revelador. Pode-se afirmar que o nosso autor, na infância e início da mocidade, usufruiu a vida de gentleman. Era um cavalheiro rural, pertencente ao segmento dos grandes proprietários de terras que dirigiam o país.
No interior do Estado de Nova York, perto das montanhas Catskills, Cooper teve contato com índios diversos e com os desbravadores da fronteira. Essas experiências foram fundamentais para a construção da série de romances Leatherstocking Tales. Não só o contato com os índios foi importante na vida de Cooper. Como veremos adiante, o processo de empobrecimento do autor, a perda das terras e as transformações do período foram essenciais na construção do romance Os Pioneiros. Cooper, ao invés de evitar a relação entre sua própria vida e a ficção, fazia questão de vincular o seu primeiro romance � sua história pessoal.
Esse trabalho pretende ser um conto descritivo... e pode-se interrogar o quanto se tem aqui de ficção ou fatos literais... Existe uma tentação constante em delinear o que era conhecido, mais do que pode ser imaginado. Essa rígida adesão � verdade e indispensável requisito da História e viagens, destrói o charme da ficção... (Cooper, 1964: 5)[3 ]
O autor deixa claro que o que escrevia era ficção, embora afirmasse para o leitor que sabia do que falava, pois a sua história pessoal lhe dava autoridade para isso.

O ÚLTIMO DOS MOICANOS
Em 1757 franceses e ingleses na Guerra dos 7 anos (1756-1763) lutam pela posse de terras na América do Norte, usando como soldados índios de diferentes tribos. Hawkeye, filho adotivo de Chingachgook e pertencente � tribo dos Moicanos, consegue salvar as duas filhas de um oficial britânico do ataque dos índios Huronos e as acompanha até o forte William Henry, tomado pelos franceses. Cora, uma das jovens, se apaixona por Hawkeye, que, junto a sua tribo, representa a última esperança também para os ingleses.

Contexto Histórico (do filme)

A Guerra dos 7 Anos, que serve como "pano de fundo" para o filme, envolveu franceses e ingleses entre 1756 e 1763, na disputa de uma série de territórios da Ásia, África e, principalmente, América do Norte. Além de mostrar a manipulação do índio pelo ocidental, essa guerra, vencida militarmente pelos ingleses, merece muita atenção dos estudantes, por ter sido um dos principais antecedentes do processo de independência dos EUA, já que representou um verdadeiro divisor de águas na relação metrópole-colônias.
Mesmo com a vitória e expansão de seu colonialismo na América do Norte (notadamente no Canadá), a Inglaterra acumulou um elevado ônus com a guerra, fato esse que estabeleceu uma mudança radical na sua relação com as treze colônias norte-americanas. A partir de então, o liberalismo que norteava a relação metrópole-colônias cede lugar para uma postura cada vez mais intervencionista, representada por uma implacável carga fiscal. As leis "do Açúcar", "do Selo" e "do Chá", são os principais exemplos da radicalização do fiscalismo metropolitano sobre as "13 colônias", incompatível com o sentimento de autonomia dos colonos, estimulado pelos princípios de liberdade, igualdade de representatividade do pensamento iluminista, em grande difusão por todo mundo ocidental nesse momento histórico.
A principal resistência dos colonos ao fortalecimento fiscal ocorre durante o conhecido "Boston Tea Party", uma festa tradicional que acontecia anualmente em Boston, e que após a decretação da Lei do Chá, ganhou vultos de rebelião, quando colonos disfarçados de índios atiraram no mar uma grande quantidade de chá, negando-se a aceitar o produto com preço majorado pelos ingleses. Em resposta a essa atitude, a Inglaterra recrudesceu ainda mais sua postura editando as Leis Intoleráveis, que dentre outras medidas, estabeleciam o fechamento do porto de Boston para o comércio colonial.
A mobilização dos colonos ocorre rapidamente nos Primeiro e Segundo Congressos da Filadélfia, sendo que o último, articulado por homens de vanguarda da época, como Benjamim Franklin e Thomás Jefferson, resultou na Declaração de Independência dos EUA em 04 de julho de 1776. Destacam-se ainda nesse mesmo contexto, outros episódios de grande relevância histórica, como as Revoluções Industrial e Revolução Francesa, ambos também influenciados pelos ideais da ilustração que marcaram a transição do Capitalismo Comercial para o Industrial, durante a passagem da Idade Moderna para Contemporânea.

Sinopse:
Baseado no romance homônimo de James Fenimore, O Último dos Moicanos é um épico recheado de amor e batalhas durante a Guerra dos Sete Anos. Este remake do clássico de 1936 dirigido por Randolph Scott ficou a cargo de Michael Mann (O Informante e Fogo Contra Fogo).

A costa leste da América do Norte é alvo da disputa entre ingleses e franceses nos anos de 1756 a 1763. O filme conta a história da guerra, em que ambas as partes buscaram alianças com as comunidades indígenas para conquistar a posse das terras.

Nathaniel Hawkeye (Daniel Day Lewis, de Em Nome do Pai e Meu Pé Esquerdo) é um jovem americano adotado e criado por uma família de índios moicanos. Junto com a tribo de Nathaniel, o território é também habitado por uma comunidade de colonos que não tem nenhuma simpatia pela Coroa Britânica.

Mas a guerra está cada vez mais perto, e os colonos e índios são convencidos a integrar milícias favoráveis ao exército inglês, que domina seu território. Eles aceitam, sob a condição de serem dispensados da função caso suas famílias corressem perigo.

Nesse contexto, Nathaniel encontra as filhas do coronel inglês Munro (Maurice Roeves), encarregado pela defesa do forte William Henry. A mais velha, Cora (Madeleine Stowe, de Tocaia e Short Cuts Cenas da Vida), chama sua atenção e a paixão de ambos torna se evidente, tendo como pano de fundo o terror da guerra. Mas ele tem um sério concorrente: um oficial inglês que pretende pedi Ia em casamento.

Contra o exército inglês, os colonos e alguns nativos, está a violenta tribo dos Yurons, aliada dos franceses. Todos correm perigo. O ódio mortal da tribo Yuron se dirige especialmente ao coronel britânico Munro, que foi o responsável pela chacina da família de um dos seus chefes guerreiros. Para conseguir a vingança, eles juntam se � s tropas francesas.

As famílias dos colonos começam a ser atacadas pelos Yurons mas, desrespeitando o combinado, os ingleses não informam os integrantes das milícias. Nathaniel descobre e trata de aconselhar aos colonos que retornem para suas casas. O coronel Munro manda prendê lo por incitação de motim.

Neste meio tempo, o oficial interessado em Cora percebe que, de fato, ela e o jovem moicano estão apaixonados. Se resta alguma esperança em casar se coro uma das filhas do importante coronel, o oficial a perde rapidamente: pois a irmã da moça teias seus olhos fixos no irmão adotivo de Nathaniel.

Mas o romance passa para um plano secundário: todos começam a ter problemas coro a guerra. Emboscadas são armadas e nem todos conseguem se salvar. Ódio, vingança, tragédias, morte. Pai te romance moderno, parte recriação histórica, o filme ganhou o Oscar (na categoria de Melhor Som).