quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Muhammad in film

Muhammad in film

Valdemir Mota de Menezes
 
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Muhammad
Muhammad
The depiction of Muhammad, the Islamic Prophet, in film (as with other visual depictions) is a controversial topic both within and outside of Islam. The Quran does not explicitly forbid images of Muhammad, but there are a few hadith (supplemental teachings) which have explicitly prohibited Muslims from creating visual depictions of figures. There is a split on this issue between the two major denominations of Islam, Sunni and Shia Islam.
Most Sunni Muslims believe that visual depictions of all the prophets of Islam should be prohibited[1] and are particularly averse to visual representations of Muhammad.[2] In 1926, Egyptian actor Youssef Wahbi was in discussions to play Muhammad in a film financed by the Turkish government under Atatürk. When the Sunni Islamic Al-Azhar University in Cairo heard about it, scholars there released a fatwa stipulating that Islam forbids the depiction of Muhammad on screen and King Fuad then sent a severe warning to the actor, threatening to exile him and strip him of his Egyptian nationality. As a result of the controversy, the film was abandoned.[3]
In Shia Islam, scholars historically were also against such depictions, but have taken a more relaxed view over the years and images of Muhammad are quite common nowadays.[2] A fatwa given by Ali al-Sistani, the Shi'a marja of Iraq, states that it is permissible to depict Muhammad, even in television or movies, if done with respect.[4]

Notable films

The Message

Mohammad, Messenger of God, released in the US as The Message, was the first major film about Muhammad. The film was released on January 1, 1976 and on July 29 of the same year it had its premiere in "Plaza", a London cinema. There are two versions of the movie, an English one and an Arab one. The Arab version had also its premiere in a London cinema, Curzon, on August 19, 1976. Both versions were screened till September 29. So the English version was shown for nine weeks, and the Arab version for six weeks.
When director Mustafa Akkad (1935-2005) was shooting the film, he made use of an American cast and an Egyptian cast. In the English version Anthony Quinn played Hamza, Michael Ansara Muhammad's principal opponent Abu Sufyan, and Irene Papas Abu Sufyan's wife Hind. In the Arab version these roles were played by Egyptian actors. However, in a number of overall shots, in which a large group is acting, such as the Battle of Badr, it can be heard that the scene is shot only once, as the actors shout "Allahu Akbar", whereas in other similar scenes the director opted for "God is great".
Although the movie is about Muhammad, the director decided to shoot the film so as to not depict Muhammad. Akkad frequently changed the position of the camera at moments when Muhammad would be brought into vision. When Muhammad was essential to a scene, the camera would show events from his point of view.[5]
The Message became very popular, not the least in the circles of Muslims, for example in Africa, and Asia. Even so, two well-known fatwas from Al-Azhar University and Shiite Council of Lebanon were issued about The Message.
It is certainly probable that this is not the result of the creativity of the filmmakers but of the rules announced by the Islamic scholars of the Azhar and the Shia Council of Lebanon, who prohibited any representation of Muhammad's wives as well as of Muhammad himself.[5]

Muhammad: The Last Prophet

Muhammad: The Last Prophet is an animated film produced by Badr International according to the same principles as "The Message". Its director is Richard Rich. The movie was released in 2004 and it was screened in a limited number of movie-theatres in the United States and the United Kingdom. The film focuses on the early period of Islam.

Future projects

There are some new films currently being produced about Muhammad, considered the "second of their kind" (referring to Western films respecting the portrayal of Muhammad).[6][7]
In October 2008, Producer Oscar Zoghbi, who worked on the original The Message, stated that he would shooting a remake called The Messenger of Peace, to be shot around the holy cities of Mecca and Medina.[7]
In October 2012, Iranian director Majid Majidi began shooting a film titled Muhammad: The Messenger of God with plans to show Muhammad on screen, though not his face, as per Shia tradition. The film world premier is set to 22 July 2015.[8]
Film producer Barrie M. Osborne has been hired as an adviser on a possible series of epics about Muhammad. The films, which are financed by a Qatari media company and will be supervised by the Egyptian cleric Yusuf al-Qaradawi, are unlikely to depict Muhammad at all on screen as per Sunni tradition which sees all renderings of the prophets as blasphemous.[6][9]

List of films

Date Production company Title Country of origin References
September 3, 1977 Moustapha Akkad The Message (or Mohammad, Messenger of God)  UK  USA [10][11]
[12][13]
[14][15]
November 14, 2004 Fine Media Group Muhammad: The Last Prophet  USA [16][17]
[18][19]
[20][21]
December 17, 2002 PBS Muhammad: Legacy of a Prophet  USA [22][23]
[24][25]
[26][27]
[28]
Unknown History Channel Muhammad: Biography  UK [29][30]
2000
March 5, 2005
PBS Islam: Empire of Faith  USA [31]
[32][33]
[34]
March 12, 2002 Mpi Home Video Story of Islam  USA [35]
September 25, 2006 Quantum Leaps; EDS Understanding Islam - The Signs Of The Last Day  Turkey [36]
2005 BBC (BBC Four) An Islamic History of Europe  UK [37][38]
[39]
May 2, 2004 BBC A Muslim In The Family  UK [40][41]
[42][43]
Unknown BBC The Smell of Paradise  UK [44]
Unknown Unknown Why Did We Choose Islam - The Enlightenment

October 21, 2004 National Geographic Inside Mecca  USA [45]
Unknown BBC Me and the Mosque

March 2, 2006 Towers Productions Secrets of the Koran - Decoding the Past  USA [46]
Unknown Unknown Muhammad: A Mercy to Mankind
[47]
July 18, 2011
July 25, 2011
August 1, 2011
BBC (BBC Two) The Life of Muhammad  UK [48]
March 2015 Nurtaban Film Industry Muhammad  Iran [49]


FILME SOBRE MAOMÉ

Entenda por que o filme sobre Maomé foi considerado ofensivo por muçulmanos

Atualizado em  14 de setembro, 2012 - 18:56 (Brasília) 21:56 GMT
Milhares de pessoas têm protestado em países da Ásia, da África e do Oriente Médio contra um filme feito nos Estados Unidos, que retrata o profeta Maomé. A BBC explica por que a obra tem causado tanta indignação:

O que o filme mostra?

O vídeo, que é o trailer de um filme mais longo chamado Innocence of Muslims ("Inocência de Muçulmanos", em tradução livre), parece retratar o islã como uma religião de violência e ódio, e Maomé, como um homem tolo e com sede de poder.
A primeira cena do vídeo mostra uma família cristã copta vivendo em um Egito em processo de radicalização e sofrendo ataques de muçulmanos. O pai diz às filhas que os muçulmanos estão matando os cristãos e que o Estado islâmico está escondendo seus crimes.
Em seguida, o filme mostra o profeta Maomé com sua família e seus seguidores no deserto. Maomé é mostrado em posições sexuais com a sua mulher e com outras. Uma das sequências que mais insultaram os muçulmanos inclui uma referência a Maomé sancionando o abuso de crianças, e em determinado momento o profeta revela ser homossexual.
Muitos dos personagens recitam versos supostamente tirados do Corão, mas claramente inventados, falando de matar e extorquir pessoas.

Por que o conteúdo é tão ofensivo?

Qualquer representação de Maomé já vai contra os ensinamentos islâmicos - imagine então uma representação satírica e crítica. A descrição pouco elogiosa da mulher de Maomé e de seus seguidores também é considerada uma blasfêmia.
O princípio fundador do islã é que o Corão é a palavra direta de Deus, revelada a Maomé para ser divulgada à humanidade. Sendo assim, o fato de o vídeo sugerir que o Corão é inspirado em versos do Antigo e do Novo Testamento também é uma afronta aos muçulmanos.
Outras referências aos casos de Maomé com mulheres, a sua ganância e sua tendência à violência também são ofensivas em qualquer contexto.

O que se sabe sobre o vídeo?

Acredita-se que o filme completo tenha cerca de uma hora, ainda que o vídeo mais visto seja um trailer de 14 minutos, amplamente divulgado em inglês e árabe.
O filme tem características amadoras, no que diz respeito a atores, cenário e produção. Foi filmado durante cinco dias em um estúdio da Califórnia em agosto do ano passado, com cerca de 50 atores e outras dezenas de produtores.
A maior parte do conteúdo ofensivo parece não estar presente no filme original, e sim ter sido dublada posteriormente.

Quem é Nakoula Basseley Nakoula?

O trailer foi colocado no YouTube por uma conta ligada ao usuário "sambacile" - inicialmente descrito como um judeu israelense que levantou US$ 5 milhões com israelenses nos EUA para fazer o filme. Mas essa pessoa não existe.
Autoridades dos EUA agora dizem ter identificado Nakoula Basseley Nakoula, um egípcio cristão copta que vive na Califórnia e pode ser o autor do filme. Basseley, condenado por fraude em 2010 e forçado a pagar mais de US$ 790 mil em restituições, é suspeito de ter usado o pseudônimo "Sam Bacile" para esconder sua identidade. Ele nega as acusações.

O que dizem os atores?

Eles alegam que foram enganados a respeito do filme, dizendo que o projeto original não tinha nenhuma relação com o islã ou com o profeta. Segundo eles, todas as referências a Maomé e os insultos religiosos foram adicionados depois, na fase de pós-produção.
Cindy Lee Garcia, que fez uma pequena participação no filme, disse ao site Gawker.com que ela e seus colegas receberam um roteiro de um filme chamado Desert Warriors ("Guerreiros do Deserto", em tradução livre), que seria um drama histórico ambientado no Oriente Mèdio.
A atriz confirmou ter visto Nakoula durante as gravações.

Tem algo mais acontecendo nessa polêmica sobre o filme?

Como ficou evidente depois da publicação dos charges sobre Maomé em 2006, líderes políticos e religiosos na região se utilizam desses supostos insultos ao islã para provocar manifestações públicas.
Manifestações começaram a se espalhar do Egito para outros países - inflamado talvez pela mídia local - por causa da desconfiança em relação ao Ocidente, algo que muitos grupos vêm capitalizando sobre a polêmica.